É isto um homem? [***}








Primo Levi
256 Páginas
Editora Rocco



"É isto um homem? desnuda o projeto essencial dos campos de extermínio: a demolição do homem por meio de grandes e pequenos atos de privação. É a redução do ser humano aos seus instintos mais básicos: um colecionador de farelos de pão, um lambedor de colher com restos de sopa. É o relato cru e sincero de um projeto de poder que deixou uma cicatriz profunda na humanidade."

 Primo Levi (1919-1987) foi um escritor e químico italiano de ascendência judaica. Sobrevivente de Auschwitz, ele dedicou sua vida a uma reflexão profunda sobre a frágil condição humana. É isto um homem? é considerada uma das obras memorialísticas mais importantes do século XX.

Cash - A Autobiografia de Johnny Cash [***]







Johnny Cash
280 Páginas
Editora Leya




"Ele era o "Man in black", uma lenda da música country, e o trovador americano por excelência. Nesta autobiografia emocionante, Johnny Cash diz tudo sobre seus altos e baixos, as lutas e vitórias conquistadas a duras penas, e as pessoas que o influenciaram durante toda sua trajetória. Cash desfaz mitos e descreve sem piedade sua história. Das alegrias da sua infância em Dyess, no Arkansas, ao estrelato em Nashville, no Tennessee. Da emoção de se apresentar com Elvis, a suas batalhas contra com o vício em drogas e álcool e a devoção de sua esposa, June."

Os Irmãos Karamazov - 02 Vol. - Releitura [****]








Fiodor Dostoievski
1.040 Páginas
Editora 34



"A trama é centrada na relação entre o devasso Fiódor Karamázov e seus filhos: Aliócha, "puro" e místico; Ivan, intelectual e atormentado; e Dmitri, orgulhoso e apaixonado.
Com mão de mestre, Dostoiévski conduz o leitor a uma jornada singular pelos recantos mais sombrios e luminosos da alma humana. A trama hipnotizante consegue prender a atenção ao longo das 1040 páginas desta edição da obra, divida aqui em dois volumes."




Esquerda Caviar [***]







Rodrigo Constantino
Edição Kindle
442 Páginas


"Este livro de Rodrigo Constantino é urgente. Uma pérola em meio ao mar de obviedades e mentiras comuns na literatura “intelectual” nacional.
O título Esquerda caviar remete a uma expressão de nossos irmãos mais velhos portugueses para descrever a “esquerda festiva” (como dizia o grande Nelson Rodrigues, citado algumas vezes por Constantino), marca de um grande desvio de caráter no mundo contemporâneo: este tipo de gente que frequenta jantares inteligentes defendendo a África enquanto bebe vinho caro e humilha amigas menos magras.
Nelson Rodrigues usava a expressão “amante espiritual de Che Guevara” para nomear a esposa de um casal burguês com “afetações revolucionárias”, o típico “casal caviar”. Em meio às festas da “festiva”, o casal de grã-finos, donos da casa, levava Nelson até o pequeno altar onde uma foto de Che posava para os suspiros da esposa apaixonada pelo revolucionário. Poderíamos supor que este marido falaria algo semelhante ao que outros “maridos caviar” ante as possíveis infidelidades das esposas com outro “guru caviar”, Chico Buarque: “Com o Che e o Chico, eu deixo ela me trair.” Risadas?
De onde vem este fenômeno? Constantino lança mão de um rico arsenal de citações clássicas e contemporâneas para fazer seu diagnóstico: antes de tudo, estamos diante do velho problema de caráter. Nada de questões políticas. Apenas questões morais de fundo: mentira, hipocrisia, luta por autoestima social, narcisismo, oportunismo carreirista, tentativa de se ver como pessoa pura de coração, enfim, uma fogueira de vaidades. Como dizia outro autor que é referência importante para esta obra, o filósofo britânico Edmund Burke, do século XVIII: antes de qualquer problema político, existe um drama moral.
Numa linguagem direta e simples, permeada por uma bibliografia que nada deixa a desejar, Constantino atravessa o “menu caviar” de nossa era vaidosa"

O Jovem Törless [***]






Robert Musil
Biblioteca Folha
157 Páginas

"Na virada do século 19 para o 20, um grupo de jovens cadetes passa pela velha experiência do confinamento: estão todos afastados de casa, longe dos pais, internados em um colégio militar do antigo império Austro-Húngaro. Törless é um desses adolescentes, e sua história se assemelha muito às experiências vividas na juventude por seu criador, Robert Musil.
Acostumado a um ambiente familiar que sempre lhe pareceu claro e equilibrado, Törless agora se vê na contingência de ter que amadurecer por conta própria, entre seus pares. A rígida disciplina do colégio e as relações entre os que vivem ali dentro (alunos, professores, funcionários) logo manifestam seus mecanismos de perversão. Os mais fortes se reúnem para espezinhar os mais frágeis, os sádicos dão as mãos aos masoquistas, e a sexualidade se exercita como se pode, com prostitutas ou entre os próprios alunos.
Enquanto assiste como um espectador - ou ator relutante - à rotina do internato, o protagonista escreve longas cartas à família, na tentativa de lançar pontes entre a vida obscura do colégio e a suposta vida normal do mundo lá fora, o presente "doentio" e o passado "saudável". Mas aos poucos tudo o que o cerca é contaminado pela atmosfera de ódio e irracionalismo que marca as relações pessoais, os afetos e a memória.
Este romance do jovem Musil prepara rigorosamente, com tintas expressionistas, o cenário de hostilidade e abjeção que caracterizaria a Europa do entre-guerras"

George Whitefield






Arnold A. Dallimore
Editora PES
264 Páginas

"Arnold A. Dallimore é a principal autoridade sobre Whitefield atualmente. Este livro, que condensa dois volumes maiores, foi preparada pelo autor para retratar, dentro de limites mais manuseáveis, a vida e o ministério de Whitefield"

A Rebelião das Massas





Ortega y Gasset
Editora Martins Fontes
312 Páginas

"Ortega Y Gasset avalia o homem médio quanto a sua capacidade para continuar a civilização moderna e quanto à sua adesão à cultura. Tentando responder a questões como "quem manda no mundo", ele discute a atitude do homem médio ante a civilização e a cultura"

Ideais Traídos [***]






Sylvio Fronta
Editora Jorge Zahar 
Formato Kindle
664 Páginas

"Sylvio Frota foi ministro do Exército entre 1974 e 1977, período em que o presidente Ernesto Geisel iniciou o processo de abertura. Contrário a essa política e apoiado por militares e políticos da "linha-dura" que o queriam candidato à sucessão, Frota distanciou-se cada vez mais do presidente, a quem via como ideologicamente de esquerda. O desfecho foi sua demissão por Geisel em 12 de outubro de 1977.Afastado da vida pública, o ex-ministro dedicou-se, nos anos seguintes, a escrever sua versão dos fatos. Ideais traídos é publicado 28 anos depois do início de sua redação. Nesse inédito documento histórico, o leitor tem uma rara visão dos bastidores do período militar no Brasil (1964-1985). Frota faz uma análise minuciosa da história e, ao acusar os que em seu entender haviam traído os ideais do Movimento de 64, torna esse livro um depoimento detalhado e único sobre o tema.A obra, lançada por iniciativa de seu filho – já que o autor, até sua morte, em 1996, não quis divulgar o texto –, mostra detalhes ainda desconhecidos sobre a cúpula militar brasileira. Peça fundamental para o entendimento do Brasil contemporâneo, esse livro – que passou por cuidadoso trabalho de verificação para garantir sua autenticidade histórica – traz ainda:• Dezenas de documentos inéditos, em sua maioria sigilosos, selecionados pelo autor;• Fotografias do acervo pessoal de Sylvio Frota;• Apresentação dos historiadores Celso Castro e Maria Celina D’Araujo, ambos da Fundação Getúlio Vargas e especialistas no estudo do regime militar no Brasil.''

O Espírito Santo [***]






John Owen
Editora Os Puritanos
Formato Kindle
192 Páginas

"Esta é uma compilação da extraordinária obra de John Owen ("Príncipe dos Puritanos") - Discourse on the Holy Spirit (Tratado Sobre o Espírito Santo), e que é tão importante hoje como quando foi escrito. Owen tinha em mente a necessidade de dispor de uma resposta ao racionalismo dos socinianos, ao misticismo dos quarkers e ao fanatismo de entusiastas que alegavam ter a revelação direta de Deus e os dons extraordinários do Espírito.
'John Owen... foi, sem dúvida, não só o maior teólogo do movimento puritano Inglês, mas também um dos maiores teólogos reformados europeus de sua época, e muito possivelmente possuía a melhor mente teológica que a Inglaterra já produziu'. - Carl Trueman"
'Em uma época de gigantes (a dos Puritanos), ele sobrepunha a todos'. - James I. Packer

Após a leitura, classificarei os livros assim:
Péssimo [0] Ruim [*] Regular [**] Bom [***] Muito Bom [****] Excelente [*****]